{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/882457/populacao-de-ananindeua-sofre-diariamente-com-onibus","headline":"População de Ananindeua sofre diariamente com ônibus","datePublished":"2024-11-12T07:49:48.39-03:00","dateModified":"2024-11-12T07:49:22.44-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Irlaine Nóbrega","url":"/noticias/para/882457/populacao-de-ananindeua-sofre-diariamente-com-onibus"},"image":"/img/Artigo-Destaque/880000/Parada-de-onibus-2_00882457_0_.jpg?xid=2957523","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Moradores de Ananindeua enfrentam atrasos e superlotação no transporte coletivo. 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Com uma grande popula\\u0026#231;\\u0026#227;o de trabalhadores que saem do munic\\u0026#237;pio rumo a Bel\\u0026#233;m, os moradores das Cidade Nova 8 e 5 convivem diariamente com as condi\\u0026#231;\\u0026#245;es prec\\u0026#225;rias dos \\u0026#244;nibus. “Todo dia \\u0026#233; uma complica\\u0026#231;\\u0026#227;o. Sem falar no calor dentro e fora do \\u0026#244;nibus porque a gente fica exposto no sol aqui na rua, n\\u0026#227;o tem uma parada decente. O prefeito agora colocou um micro-\\u0026#244;nibus ‘fresquinho’, mas n\\u0026#227;o serve para mim porque s\\u0026#243; vai at\\u0026#233; o Castanheira e o meu emprego \\u0026#233; no centro de Bel\\u0026#233;m. Tem gente que n\\u0026#227;o tem condi\\u0026#231;\\u0026#245;es de pagar dois \\u0026#244;nibus de ida todo dia”, relatou a moradora Caly Ferreira, de 50 anos, funcion\\u0026#225;ria p\\u0026#250;blica.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Desde as primeiras horas da manh\\u0026#227;, uma grande fila se forma \\u0026#224; espera do \\u0026#244;nibus “Cidade Nova 8 - Presidente Vargas”, pr\\u0026#243;ximo ao Gin\\u0026#225;sio “Abacat\\u0026#227;o”. Mesmo estando antes das 7h no ponto de \\u0026#244;nibus, a entrevistada chega constantemente uma hora ap\\u0026#243;s o hor\\u0026#225;rio de trabalho, \\u0026#224;s 8h. Outros moradores relatam a exist\\u0026#234;ncia de apenas tr\\u0026#234;s ve\\u0026#237;culos da linha.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“O meu hor\\u0026#225;rio \\u0026#233; oito horas, mas eu s\\u0026#243; chego quase \\u0026#224;s nove da manh\\u0026#227;, quase todos os dias \\u0026#233; esse atraso. J\\u0026#225; ouvi reclama\\u0026#231;\\u0026#227;o, mas n\\u0026#227;o tenho muito o que fazer, tenho que esperar porque dependo do \\u0026#244;nibus. Na volta \\u0026#233; a mesma coisa. Se saio \\u0026#224;s uma da tarde, chego na Cidade Nova quase tr\\u0026#234;s horas. A gente sempre fica mais de meia hora esperando \\u0026#244;nibus. Quando chega, vem cheio. \\u0026#201; uma situa\\u0026#231;\\u0026#227;o dif\\u0026#237;cil porque a minha \\u0026#250;nica op\\u0026#231;\\u0026#227;o \\u0026#233; essa linha”, relatou Caly.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Quer saber mais not\\u0026#237;cias do Par\\u0026#225;? \\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9IlAw2v1J02cbfQ31H\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;e nosso canal no Whatsapp\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A solu\\u0026#231;\\u0026#227;o seria desmembrar a istra\\u0026#231;\\u0026#227;o do transporte p\\u0026#250;blico do munic\\u0026#237;pio, segundo a servidora p\\u0026#250;blica e moradora de Ananindeua, Claudia Santiago. Isso porque com uma frota reduzida, os \\u0026#244;nibus t\\u0026#234;m que percorrer as duas cidades, Bel\\u0026#233;m e Ananindeua, em um percurso extenso at\\u0026#233; voltar ao munic\\u0026#237;pio de origem. Portanto, a espera exaustiva pelos ve\\u0026#237;culos, que j\\u0026#225; n\\u0026#227;o tem um hor\\u0026#225;rio definido, se transforma em cansa\\u0026#231;o f\\u0026#237;sico e mental, comprometendo at\\u0026#233; o desempenho laboral.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“\\u0026#201; sempre um sufoco, s\\u0026#243; saem lotados e n\\u0026#227;o t\\u0026#234;m hor\\u0026#225;rio fixo. Antes tinha \\u0026#244;nibus de 6h30, 6h45, 7h e 7h15. Agora sai um \\u0026#224;s 6h30 e outro s\\u0026#243; \\u0026#224;s 7h15. Quem depende de um \\u0026#244;nibus aqui corre o risco de perder o emprego e tem muita gente que perde porque o chefe n\\u0026#227;o aceita uma desculpa todo dia. Eu venho pra c\\u0026#225; \\u0026#224;s 6h40 pra chegar na Presidente Vargas s\\u0026#243; 9h e tem dias que eu chego 9h30. Se eu n\\u0026#227;o chegar no ponto cedo, eu n\\u0026#227;o pego lugar sentada e vou em p\\u0026#233; da Cidade Nova at\\u0026#233; a Jos\\u0026#233; Malcher”, conta a servidora p\\u0026#250;blica.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Ananindeua, Par\\u0026amp;#225;, Brasil, Caderno cidade- Transporte p\\u0026amp;#250;blico em Ananindeua, pessoas no fim de linha reclamam do abandono e lota\\u0026amp;#231;\\u0026amp;#227;o.\\r\\n11/11/2024\\r\\nfoto celso Rodrigues/ di\\u0026amp;#225;rio do Par\\u0026amp;#225;.\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.parainforma.com/img/inline/880000/767x0/Transporte-Ananindeua_00882457_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.parainforma.com%2Fimg%2Finline%2F880000%2FTransporte-Ananindeua_00882457_0_.jpg%3Fxid%3D2957525%26resize%3D380%252C200%26t%3D1748117409\\u0026amp;amp;xid=2957525\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.parainforma.com/img/inline/880000/767x0/Transporte-Ananindeua_00882457_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.parainforma.com%2Fimg%2Finline%2F880000%2FTransporte-Ananindeua_00882457_0_.jpg%3Fxid%3D2957525%26resize%3D380%252C200%26t%3D1748117409\\u0026amp;amp;xid=2957525\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; Ananindeua, Par\\u0026amp;#225;, Brasil, Caderno cidade- Transporte p\\u0026amp;#250;blico em Ananindeua, pessoas no fim de linha reclamam do abandono e lota\\u0026amp;#231;\\u0026amp;#227;o.\\r\\n11/11/2024\\r\\nfoto celso Rodrigues/ di\\u0026amp;#225;rio do Par\\u0026amp;#225;. |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;(Celso Rodrigues)\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;\\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;DESORGANIZA\\u0026#199;\\u0026#195;O\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A situa\\u0026#231;\\u0026#227;o tamb\\u0026#233;m se repete no final da linha do “Cidade Nova 5 - Ver-O-Peso”, situada na travessa WE.31. Por l\\u0026#225;, a parada de \\u0026#244;nibus n\\u0026#227;o possui estrutura alguma para abrigar os ageiros, que esperam enfileirados, desde a madrugada, embaixo do telhado de uma casa tamb\\u0026#233;m. Segundo alguns moradores, a desorganiza\\u0026#231;\\u0026#227;o \\u0026#233; tanta no ponto do \\u0026#250;nico coletivo que atende a popula\\u0026#231;\\u0026#227;o do bairro que nem sequer o fiscal sabe dizer os hor\\u0026#225;rios de parada dos ve\\u0026#237;culos. A situa\\u0026#231;\\u0026#227;o os obriga a chegar cedo no local para esperar, em p\\u0026#233;, a boa sorte dos \\u0026#244;nibus aparecerem.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Segundo o morador In\\u0026#225;cio Lima, 68 anos, a redu\\u0026#231;\\u0026#227;o da frota do Cidade Nova 5 se intensifica nos finais de semana. A sa\\u0026#237;da \\u0026#233; andar mais ou pagar aplicativo para ir at\\u0026#233; outro ponto que tenha mais op\\u0026#231;\\u0026#245;es de \\u0026#244;nibus, comprometendo ainda mais a renda mensal. “S\\u0026#225;bado, domingo e feriado n\\u0026#227;o tem \\u0026#244;nibus, \\u0026#233; lament\\u0026#225;vel. Durante a semana s\\u0026#243; tem transporte de manh\\u0026#227;, e olhe l\\u0026#225;, depois de 11h at\\u0026#233; \\u0026#224;s duas da tarde n\\u0026#227;o tem \\u0026#244;nibus, eles n\\u0026#227;o seguem hor\\u0026#225;rio, tem que contar com a sorte. Moro h\\u0026#225; 25 anos aqui e \\u0026#233; essa mesma situa\\u0026#231;\\u0026#227;o. \\u0026#192;s vezes a gente tem que pegar motot\\u0026#225;xi para ir para outra parada de \\u0026#244;nibus, sen\\u0026#227;o se atrasa mais ainda”, lamenta o estilista.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;M\\u0026#225;rcia Em\\u0026#237;lia, 46, que mora no bairro do Guajar\\u0026#225; I, relata que a dificuldade \\u0026#233; grande, principalmente em rela\\u0026#231;\\u0026#227;o aos \\u0026#244;nibus intermunicipais. “Eu costumo resolver tudo pela Cidade Nova porque para ir em Bel\\u0026#233;m a gente leva de uma a duas horas s\\u0026#243; pra chegar. Mesmo trabalhando aqui, \\u0026#233; comum me atrasar porque s\\u0026#227;o poucos \\u0026#244;nibus. De seis \\u0026#224;s sete da manh\\u0026#227;, eles am de 15 em 15 minutos, mas ou disso come\\u0026#231;a a demorar mais de 40 minutos”, revela a cuidadora de idosos.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A reportagem tentou contato com a Prefeitura de Ananindeua, mas at\\u0026#233; o fechamento desta edi\\u0026#231;\\u0026#227;o, n\\u0026#227;o teve resposta.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;\\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;Resposta\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;\\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;Setransbel\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026amp;nbsp;O SETRANSBEL informa que a oferta de transporte coletivo na Regi\\u0026#227;o Metropolitana de Bel\\u0026#233;m \\u0026#233; dimensionada de acordo com a demanda de ageiros ao longo do dia, buscando atender as necessidades da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o de forma eficiente.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A limpeza dos ve\\u0026#237;culos \\u0026#233; realizada diariamente, assegurando condi\\u0026#231;\\u0026#245;es adequadas para a circula\\u0026#231;\\u0026#227;o dos mesmos.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Atualmente, a frota em opera\\u0026#231;\\u0026#227;o em Bel\\u0026#233;m e regi\\u0026#227;o metropolitana conta com cerca de 1.100 \\u0026#244;nibus, que percorrem aproximadamente 250.000 quil\\u0026#244;metros por dia. O \\u0026#237;ndice de incidentes t\\u0026#233;cnicos est\\u0026#225; em torno de 1,5%, considerado adequado para a dimens\\u0026#227;o da opera\\u0026#231;\\u0026#227;o”, informou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Esclarecemos que n\\u0026#227;o h\\u0026#225; redu\\u0026#231;\\u0026#227;o de frota ou falta de hor\\u0026#225;rios fixos. No entanto, as obras de infraestrutura em andamento, como na BR-316, Avenida M\\u0026#225;rio Covas e Independ\\u0026#234;ncia, t\\u0026#234;m ocasionado atrasos nas viagens e comprometido a carga hor\\u0026#225;ria dos rodovi\\u0026#225;rios, impactando a frequ\\u0026#234;ncia dos \\u0026#244;nibus nos pontos de origem e destino”.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O SETRANSBEL diz ainda que reafirma seu compromisso com a qualidade do servi\\u0026#231;o e permanece \\u0026#224; disposi\\u0026#231;\\u0026#227;o para colaborar com as autoridades e a popula\\u0026#231;\\u0026#227;o, visando o cont\\u0026#237;nuo aprimoramento do sistema de transporte coletivo.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"transporte coletivo Ananindeua,problemas ônibus Ananindeua,atraso transporte público,superlotação ônibus,licitação transporte Ananindeua,frota reduzida ônibus"}
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População de Ananindeua sofre diariamente com ônibus

Segundo moradores, principalmente da Cidade Nova, há poucos coletivos e muita demora. Enquanto isso, a Prefeitura prometeu nova frota e nada...

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Imagem ilustrativa da notícia População de Ananindeua sofre diariamente com ônibus camera Na Cidade Nova 8, filas para pegar os poucos ônibus disponíveis. Dentro, muita lotação | (Celso Rodrigues)

Atraso, frotas reduzidas, longo tempo de espera e falta de paradas de ônibus são as principais situações enfrentadas pelos moradores de Ananindeua em relação ao transporte coletivo. Os relatos ainda envolvem a superlotação dos veículos e ausência de horário fixo, problemas que comprometem a pontualidade e o desempenho no trabalho. Por isso, para chegar aos compromissos, os ageiros têm que se “espremer” nos horários de pico, tanto na ida quanto na volta.

Em 2023, a Prefeitura de Ananindeua anunciou a licitação da concessão do serviço de transporte público do município, que previa a reestruturação e modernização dos ônibus intramunicipais, promessa de campanha do prefeito Daniel, para o primeiro mandato. Em outubro de 2024, 10 novos micro-ônibus com ar-condicionado, da linha “Distrito Industrial - Cidade Nova Castanheira” foram entregues. Porém, os coletivos não atendem a uma grande parcela da população, já que o percurso segue apenas até o Shopping Castanheira.

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A Cidade Nova é um dos pontos mais críticos em relação aos ônibus. Com uma grande população de trabalhadores que saem do município rumo a Belém, os moradores das Cidade Nova 8 e 5 convivem diariamente com as condições precárias dos ônibus. “Todo dia é uma complicação. Sem falar no calor dentro e fora do ônibus porque a gente fica exposto no sol aqui na rua, não tem uma parada decente. O prefeito agora colocou um micro-ônibus ‘fresquinho’, mas não serve para mim porque só vai até o Castanheira e o meu emprego é no centro de Belém. Tem gente que não tem condições de pagar dois ônibus de ida todo dia”, relatou a moradora Caly Ferreira, de 50 anos, funcionária pública.

Desde as primeiras horas da manhã, uma grande fila se forma à espera do ônibus “Cidade Nova 8 - Presidente Vargas”, próximo ao Ginásio “Abacatão”. Mesmo estando antes das 7h no ponto de ônibus, a entrevistada chega constantemente uma hora após o horário de trabalho, às 8h. Outros moradores relatam a existência de apenas três veículos da linha.

“O meu horário é oito horas, mas eu só chego quase às nove da manhã, quase todos os dias é esse atraso. Já ouvi reclamação, mas não tenho muito o que fazer, tenho que esperar porque dependo do ônibus. Na volta é a mesma coisa. Se saio às uma da tarde, chego na Cidade Nova quase três horas. A gente sempre fica mais de meia hora esperando ônibus. Quando chega, vem cheio. É uma situação difícil porque a minha única opção é essa linha”, relatou Caly.

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A solução seria desmembrar a istração do transporte público do município, segundo a servidora pública e moradora de Ananindeua, Claudia Santiago. Isso porque com uma frota reduzida, os ônibus têm que percorrer as duas cidades, Belém e Ananindeua, em um percurso extenso até voltar ao município de origem. Portanto, a espera exaustiva pelos veículos, que já não tem um horário definido, se transforma em cansaço físico e mental, comprometendo até o desempenho laboral.

“É sempre um sufoco, só saem lotados e não têm horário fixo. Antes tinha ônibus de 6h30, 6h45, 7h e 7h15. Agora sai um às 6h30 e outro só às 7h15. Quem depende de um ônibus aqui corre o risco de perder o emprego e tem muita gente que perde porque o chefe não aceita uma desculpa todo dia. Eu venho pra cá às 6h40 pra chegar na Presidente Vargas só 9h e tem dias que eu chego 9h30. Se eu não chegar no ponto cedo, eu não pego lugar sentada e vou em pé da Cidade Nova até a José Malcher”, conta a servidora pública.

Ananindeua, Pará, Brasil, Caderno cidade-  Transporte público em Ananindeua, pessoas no fim de linha reclamam do abandono e lotação.
11/11/2024
foto celso Rodrigues/ diário do Pará.
📷 Ananindeua, Pará, Brasil, Caderno cidade- Transporte público em Ananindeua, pessoas no fim de linha reclamam do abandono e lotação. 11/11/2024 foto celso Rodrigues/ diário do Pará. |(Celso Rodrigues)

DESORGANIZAÇÃO

A situação também se repete no final da linha do “Cidade Nova 5 - Ver-O-Peso”, situada na travessa WE.31. Por lá, a parada de ônibus não possui estrutura alguma para abrigar os ageiros, que esperam enfileirados, desde a madrugada, embaixo do telhado de uma casa também. Segundo alguns moradores, a desorganização é tanta no ponto do único coletivo que atende a população do bairro que nem sequer o fiscal sabe dizer os horários de parada dos veículos. A situação os obriga a chegar cedo no local para esperar, em pé, a boa sorte dos ônibus aparecerem.

Segundo o morador Inácio Lima, 68 anos, a redução da frota do Cidade Nova 5 se intensifica nos finais de semana. A saída é andar mais ou pagar aplicativo para ir até outro ponto que tenha mais opções de ônibus, comprometendo ainda mais a renda mensal. “Sábado, domingo e feriado não tem ônibus, é lamentável. Durante a semana só tem transporte de manhã, e olhe lá, depois de 11h até às duas da tarde não tem ônibus, eles não seguem horário, tem que contar com a sorte. Moro há 25 anos aqui e é essa mesma situação. Às vezes a gente tem que pegar mototáxi para ir para outra parada de ônibus, senão se atrasa mais ainda”, lamenta o estilista.

Márcia Emília, 46, que mora no bairro do Guajará I, relata que a dificuldade é grande, principalmente em relação aos ônibus intermunicipais. “Eu costumo resolver tudo pela Cidade Nova porque para ir em Belém a gente leva de uma a duas horas só pra chegar. Mesmo trabalhando aqui, é comum me atrasar porque são poucos ônibus. De seis às sete da manhã, eles am de 15 em 15 minutos, mas ou disso começa a demorar mais de 40 minutos”, revela a cuidadora de idosos.

A reportagem tentou contato com a Prefeitura de Ananindeua, mas até o fechamento desta edição, não teve resposta.

Resposta

Setransbel

O SETRANSBEL informa que a oferta de transporte coletivo na Região Metropolitana de Belém é dimensionada de acordo com a demanda de ageiros ao longo do dia, buscando atender as necessidades da população de forma eficiente.

A limpeza dos veículos é realizada diariamente, assegurando condições adequadas para a circulação dos mesmos.

“Atualmente, a frota em operação em Belém e região metropolitana conta com cerca de 1.100 ônibus, que percorrem aproximadamente 250.000 quilômetros por dia. O índice de incidentes técnicos está em torno de 1,5%, considerado adequado para a dimensão da operação”, informou.

“Esclarecemos que não há redução de frota ou falta de horários fixos. No entanto, as obras de infraestrutura em andamento, como na BR-316, Avenida Mário Covas e Independência, têm ocasionado atrasos nas viagens e comprometido a carga horária dos rodoviários, impactando a frequência dos ônibus nos pontos de origem e destino”.

O SETRANSBEL diz ainda que reafirma seu compromisso com a qualidade do serviço e permanece à disposição para colaborar com as autoridades e a população, visando o contínuo aprimoramento do sistema de transporte coletivo.

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