{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/politica/889137/dois-anos-do-ataque-golpista-tera-cerimonia-no-planalto","headline":"Dois anos do ataque golpista terá cerimônia no Planalto","datePublished":"2025-01-03T23:43:03.19-03:00","dateModified":"2025-01-03T23:42:53.73-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Marianna Holanda/Folhapress","url":"/noticias/politica/889137/dois-anos-do-ataque-golpista-tera-cerimonia-no-planalto"},"image":"/img/Artigo-Destaque/880000/joedson_00889137_0_.jpg?xid=2985509","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Cerimônia no Planalto celebra dois anos do ataque golpista, com participação de Lula e autoridades. 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ATAQUES 8/1

Dois anos do ataque golpista terá cerimônia no Planalto

Em 8 de janeiro de 2023,

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Imagem ilustrativa da notícia Dois anos do ataque golpista terá cerimônia no Planalto camera Os atos golpistas às sedes dos Três Poderes aconteceram em 8 de janeiro de 2023 | Foto: Joedson Alves/Agência Brasil

O aniversário de dois anos do ataque golpista às sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023 terá uma cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, seguida por um ato com militância de esquerda na praça dos Três Poderes. O evento ficou conhecido como "ataques do 8/1".

De acordo com a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), o presidente Lula (PT) participará da apresentação das obras de arte que haviam sido depredadas —e agora foram restauradas— e de cerimônia com autoridades no Palácio do Planalto. Foram convidados os presidentes dos Poderes e governadores.

Depois, o chefe do Executivo participará de abraço simbólico da praça dos Três Poderes em ato convocado pela Frente Brasil Popular, de movimentos sociais.

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De acordo com o Planalto, foram restauradas 21 peças por especialistas no Palácio da Alvorada, e o relógio trazido ao Brasil por dom João 6º em 1808 foi consertado na Suíça, sem custo para o Brasil. Além disso, haverá a apresentação da obra "As Mulatas", de Di Cavalcanti, no Planalto.

Enquanto no ano ado a data foi marcada por uma cerimônia com autoridades no Congresso Nacional, neste ano a participação da esquerda será mais representativa.

Parlamentares de direita pressionaram integrantes dos partidos de centro, inclusive o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a não acompanhar o evento no ano ado. Lira, de fato, não foi. Neste ano, apesar do convite, ele ainda não está confirmado, assim como Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado.

O ato no Planalto que marca os dois anos dos ataques ocorrerá a menos de um mês das eleições para o comando do Congresso. Os prováveis sucessores de Lira e Pacheco, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), respectivamente, também foram convidados, segundo relatos.

Na Câmara dos Deputados, há um projeto de lei que prevê a anistia para os presos nos atos golpistas. Lira havia prometido votar o projeto ainda durante a sua gestão, o que não ocorreu. Agora, Hugo Motta enfrenta a pressão de bolsonaristas para levar adiante o tema.

Ao fim do evento, Lula descerá a rampa do Planalto com autoridades para participar, na praça, de ato convocado pela Frente Brasil Popular.

A expectativa é reunir cerca de mil pessoas. Participam da organização partidos de esquerda (PT, PC do B e PV). CUT (Central Única dos Trabalhadores), OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) também devem ser convidadas.

Lula falou sobre defesa da democracia

O presidente, durante sua última reunião com ministros, em dezembro, citou o ato que estavam organizando e pediu a presença de todos. Ele falou ainda da importância da defesa da democracia e disse estar feliz em ver a prisão do general Walter Braga Netto por ela representar uma ação contra a impunidade.

O ex-vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022, Braga Netto é primeiro general quatro estrelas preso no processo que apura tentativa de golpe nas eleições.

O avanço das investigações apontou inclusive um suposto plano para ass Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

O ministro José Múcio (Defesa) e os comandantes das três forças, que compareceram no ato de 2024, estão confirmados no deste ano.

À época, Múcio disse no evento: "Estou com os comandantes, foram homenageados, vieram homenagear a democracia porque eles lutaram por ela. Sofreram pressões, mas estão aqui representando a maioria das Forças Armadas, que é de legalistas comprometidos com a democracia".

O termo "militares legalistas" foi utilizado por Lula no seu discurso em 2024 e gerou ruídos na caserna.

O presidente disse na ocasião que "perdão soaria como impunidade" e que o ato marcava a vitória da democracia sobre o autoritarismo.

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"Nunca uma caminhada tão curta teve tanto significado na história do nosso país. A coragem de parlamentares, governadores e governadoras, ministros e ministras da Suprema Corte, de Estado, militares legalistas e sobretudo da maioria do povo brasileiro garantiu que nós estivéssemos aqui hoje celebrando a vitória da democracia sobre o autoritarismo", disse, no Congresso.

Lula se referia à caminhada do Palácio do Planalto ao STF, que reuniu as autoridades no dia seguinte aos ataques. De braços dados, eles atravessaram a praça dos Três Poderes em repúdio ao episódio.

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