{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/909971/para-tem-maioria-catolica-mas-numero-de-evangelicos-disparou-em-12-anos","headline":"Pará tem maioria católica, mas número de evangélicos disparou em 12 anos","datePublished":"2025-06-08T08:25:54.67-03:00","dateModified":"2025-06-08T08:25:44.55-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Carol Menezes","url":"/noticias/para/909971/para-tem-maioria-catolica-mas-numero-de-evangelicos-disparou-em-12-anos"},"image":"/img/Artigo-Destaque/900000/basilica_00909971_0_.webp?xid=3068475","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Belém repete o cenário paraense e houve aumento de praticantes da Umbanda e do Candomblé. Dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística como resultados preliminares do Censo 2022","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;Apesar de uma queda de 6,77 pontos percentuais na compara\\u0026#231;\\u0026#227;o com o Censo de 2010, o estado do Par\\u0026#225; tem 3,77 milh\\u0026#245;es de praticantes do catolicismo, de acordo com o Censo 2022, o que equivale a 54,35% da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o - o maior percentual da regi\\u0026#227;o Norte. Por outro lado, o crescimento de 9,02 p.p. no quantitativo de evang\\u0026#233;licos coloca o estado no sexto maior grupo seguidor da religi\\u0026#227;o do pa\\u0026#237;s. Apenas 7% dos paraenses se autodeclaram n\\u0026#227;o seguidores de nenhum tipo de religi\\u0026#227;o.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Os dados foram divulgados ontem, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\\u0026#237;stica (IBGE) como resultados preliminares da amostra do Censo Demogr\\u0026#225;fico 2022 sobre o tema, considerando pessoas a partir de dez anos de idade. “Em compara\\u0026#231;\\u0026#227;o ao Censo 2010, quando os cat\\u0026#243;licos representavam 61,12% das pessoas com dez anos ou mais a propor\\u0026#231;\\u0026#227;o era maior. E entre os evang\\u0026#233;licos h\\u0026#225; um crescimento, eles aram de 26,25% para 35,02%, e com isso o Par\\u0026#225; foi o terceiro estado com maior crescimento proporcional desses religiosos no per\\u0026#237;odo”, explica Luiz Cl\\u0026#225;udio Martins, analista do IBGE.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;No cen\\u0026#225;rio nacional, a religi\\u0026#227;o cat\\u0026#243;lica manteve-se como o maior grupo religioso, com 56,75% da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o (100,2 milh\\u0026#245;es de pessoas). No Norte, por\\u0026#233;m, esse percentual foi inferior \\u0026#224; m\\u0026#233;dia nacional, atingindo 50,48% (7,3 milh\\u0026#245;es de pessoas), o menor entre as grandes regi\\u0026#245;es.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;J\\u0026#225; os evang\\u0026#233;licos representavam 26,85% da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o brasileira (47,4 milh\\u0026#245;es de pessoas). Na regi\\u0026#227;o Norte, o percentual chegou a 36,79% (5,3 milh\\u0026#245;es), o maior entre todas as regi\\u0026#245;es. No Par\\u0026#225;, os evang\\u0026#233;licos somavam 35,27% da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o (2,4 milh\\u0026#245;es), o sexto maior percentual do Brasil - o estado j\\u0026#225; havia registrado 26,25% de evang\\u0026#233;licos em 2010, o que indica um avan\\u0026#231;o de 9,02 pontos percentuais em doze anos.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Quer ler mais not\\u0026#237;cias do Par\\u0026#225;? \\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9IlAw2v1J02cbfQ31H\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; rel=\\u0026quot;nofollow noopener noreferrer sponsored ugc\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;e o nosso canal no WhatsApp!\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;CRESCIMENTO\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Pr\\u0026amp;#225;tica de Umbanda e Candombl\\u0026amp;#233; apresentou crescimento na regi\\u0026amp;#227;o Norte entre 2010 e 2022\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.parainforma.com/img/inline/900000/767x0/Design-sem-nome---2025-06-08T080853394_00909971_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.parainforma.com%2Fimg%2Finline%2F900000%2FDesign-sem-nome---2025-06-08T080853394_00909971_0_.png%3Fxid%3D3068477%26resize%3D380%252C200%26t%3D1749382022\\u0026amp;amp;xid=3068477\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.parainforma.com/img/inline/900000/767x0/Design-sem-nome---2025-06-08T080853394_00909971_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.parainforma.com%2Fimg%2Finline%2F900000%2FDesign-sem-nome---2025-06-08T080853394_00909971_0_.png%3Fxid%3D3068477%26resize%3D380%252C200%26t%3D1749382022\\u0026amp;amp;xid=3068477\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; Pr\\u0026amp;#225;tica de Umbanda e Candombl\\u0026amp;#233; apresentou crescimento na regi\\u0026amp;#227;o Norte entre 2010 e 2022 |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;FOTO: ANTONIO MELO\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O Par\\u0026#225; foi o terceiro estado onde mais teve crescimento proporcional dos evang\\u0026#233;licos ficando atr\\u0026#225;s de Acre (11,8 p.p) e Amap\\u0026#225; (9,25 pp.). Entre os sete estados com os maiores percentuais de evang\\u0026#233;licos no pa\\u0026#237;s, seis est\\u0026#227;o na regi\\u0026#227;o Norte: Acre (44,38%), Rond\\u0026#244;nia (41,08%), Amazonas (39,37%), Amap\\u0026#225; (36,37%), Par\\u0026#225; (35,37%) e Roraima (34,35%).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;No Par\\u0026#225;, 0,37% da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o (25,3 mil) se declararam esp\\u0026#237;ritas em 2022, o terceiro menor percentual entre as unidades da federa\\u0026#231;\\u0026#227;o. Em 2010, esse percentual era de 2,16% no pa\\u0026#237;s, 0,54% no Norte e 0,5% no Par\\u0026#225;. No Brasil, a doutrina tinha a ades\\u0026#227;o de 1,84% da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o (3,2 milh\\u0026#245;es de pessoas). Na regi\\u0026#227;o Norte, o percentual foi de apenas 0,43% (62 mil pessoas), o menor entre as regi\\u0026#245;es.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;J\\u0026#225; as pessoas que declararam n\\u0026#227;o ter religi\\u0026#227;o correspondiam a 9,28% da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o brasileira (16,3 milh\\u0026#245;es). No Norte, a propor\\u0026#231;\\u0026#227;o foi de 8,19% (1,1 milh\\u0026#227;o), o segundo menor \\u0026#237;ndice entre as regi\\u0026#245;es. No Par\\u0026#225;, o percentual de pessoas sem religi\\u0026#227;o ficou em 7,06% (481 mil). “Tamb\\u0026#233;m o segundo menor da regi\\u0026#227;o Norte, atr\\u0026#225;s apenas do Tocantins (6,45%), e o oitavo menor entre todos os estados brasileiros. O n\\u0026#250;mero pouco variou em rela\\u0026#231;\\u0026#227;o ao Censo de 2010, quando o estado registrava 6,96% de pessoas sem religi\\u0026#227;o”.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Em Bel\\u0026#233;m, o catolicismo permaneceu como o grupo religioso com maior n\\u0026#250;mero de adeptos em 2022, embora tenha apresentado queda de 7,5 pontos percentuais em rela\\u0026#231;\\u0026#227;o a 2010: ou de 62,76% para 55,25% da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o. A propor\\u0026#231;\\u0026#227;o de evang\\u0026#233;licos cresceu no mesmo per\\u0026#237;odo, ando de 27,78% para 33,43%. O percentual de pessoas sem religi\\u0026#227;o apresentou leve alta, saindo de 5,32% em 2010 para 5,72% em 2022. J\\u0026#225; a religi\\u0026#227;o esp\\u0026#237;rita teve uma pequena redu\\u0026#231;\\u0026#227;o, ando de 1,64% para 1,27% no per\\u0026#237;odo.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;SAIBA MAIS\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;Maraj\\u0026#243;\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;l Nos munic\\u0026#237;pios do Maraj\\u0026#243;, o catolicismo segue como religi\\u0026#227;o predominante na maioria das localidades. Os maiores percentuais foram registrados em Gurup\\u0026#225; (72,70%), Afu\\u0026#225; (71,94%) e Muan\\u0026#225; (63,73%). Por outro lado, os menores \\u0026#237;ndices de cat\\u0026#243;licos foram observados em Bagre (39,70%), Melga\\u0026#231;o (44,84%) e S\\u0026#227;o Sebasti\\u0026#227;o da Boa Vista (49,14%). Apesar do predom\\u0026#237;nio cat\\u0026#243;lico, Bagre e Melga\\u0026#231;o se destacaram por apresentarem uma propor\\u0026#231;\\u0026#227;o maior de evang\\u0026#233;licos do que de cat\\u0026#243;licos, com 53,38% e 45,88%, respectivamente. Al\\u0026#233;m desses, Anaj\\u0026#225;s tamb\\u0026#233;m apresentou elevado percentual de evang\\u0026#233;licos (45,43%). Os menores percentuais desse grupo foram registrados em Afu\\u0026#225; (24,02%), Gurup\\u0026#225; (24,87%) e Soure (27,11%).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A presen\\u0026#231;a de esp\\u0026#237;ritas no Maraj\\u0026#243; foi mais significativa em Salvaterra (0,14%). A pr\\u0026#225;tica de Umbanda e Candombl\\u0026#233; teve maior express\\u0026#227;o em Soure, com 0,55% da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o. O munic\\u0026#237;pio tamb\\u0026#233;m se destacou pelo maior percentual de pessoas que declararam seguir outras religiosidades (8,07%). Entre os que se declararam sem religi\\u0026#227;o, os maiores percentuais foram registrados em Melga\\u0026#231;o (8,82%), Portel (6,88%) e Salvaterra (6,24%).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;Santar\\u0026#233;m\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;l Em Santar\\u0026#233;m, oeste do Par\\u0026#225;, o catolicismo tamb\\u0026#233;m manteve a posi\\u0026#231;\\u0026#227;o de grupo religioso majorit\\u0026#225;rio em 2022, embora com queda em rela\\u0026#231;\\u0026#227;o a 2010: ou de 68,55% para 61,40%. Os evang\\u0026#233;licos, por sua vez, cresceram de 25,08% para 30,28% no mesmo per\\u0026#237;odo. A propor\\u0026#231;\\u0026#227;o de pessoas sem religi\\u0026#227;o tamb\\u0026#233;m teve leve aumento, subindo de 4,01% em 2010 para 4,82% em 2022. J\\u0026#225; o grupo de outras religiosidades ou de 2,15% para 2,84%, enquanto os esp\\u0026#237;ritas representavam 0,31% da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o em 2022, frente aos 0,13% registrados em 2010. Os praticantes de Umbanda e Candombl\\u0026#233; tamb\\u0026#233;m cresceram numericamente, ainda que em patamar reduzido, ando de 0,03% para 0,19% no per\\u0026#237;odo analisado.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;Religi\\u0026#245;es de matriz africana\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;l A pr\\u0026#225;tica de Umbanda e Candombl\\u0026#233; apresentou crescimento na regi\\u0026#227;o Norte entre 2010 e 2022. O percentual de pessoas de 10 anos ou mais de idade que se declarou adepta dessas religi\\u0026#245;es ou de 0,06% (7.914 pessoas) para 0,30% (43.997 pessoas). No Par\\u0026#225;, esse avan\\u0026#231;o foi semelhante, saltando de 0,08% em 2010 (4.623 pessoas) para 0,32% em 2022 (21.970 pessoas). Entre os munic\\u0026#237;pios paraenses, os maiores percentuais foram registrados em Santa Izabel do Par\\u0026#225; (0,98%), Bel\\u0026#233;m (0,81%) e Marituba (0,80%).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Em rela\\u0026#231;\\u0026#227;o ao n\\u0026#237;vel de instru\\u0026#231;\\u0026#227;o, os adeptos de Umbanda e Candombl\\u0026#233; apresentaram diversidade nos perfis educacionais: 26% n\\u0026#227;o tinham instru\\u0026#231;\\u0026#227;o ou tinham ensino fundamental incompleto, 14% possu\\u0026#237;am ensino m\\u0026#233;dio incompleto, enquanto 35% tinham o ensino m\\u0026#233;dio completo ou superior incompleto e 25% tinham ensino superior completo. Quanto \\u0026#224; cor ou ra\\u0026#231;a, a maioria se declarou parda (54,5%), seguida por pretos (21,6%) e brancos (23%) — o que indica que 76,1% dos praticantes dessas religi\\u0026#245;es no estado se autodeclararam pretos ou pardos.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;Analfabetismo\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;l As tradi\\u0026#231;\\u0026#245;es ind\\u0026#237;genas e os cat\\u0026#243;licos apresentaram as maiores taxas de analfabetismo entre as pessoas com 15 anos ou mais de idade no estado: 29,5% e 9,2%, respectivamente. Entre as pessoas sem religi\\u0026#227;o, a taxa foi de 8%, enquanto no grupo de evang\\u0026#233;licos, foi de 7,8%. Os praticantes de Umbanda e Candombl\\u0026#233; registraram 4,7%, os de outra religiosidade,4,2%, e entre os esp\\u0026#237;ritas o percentual ficou em 0,7%.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;Cidades\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;80,3%\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Entre os munic\\u0026#237;pios paraenses, a maior propor\\u0026#231;\\u0026#227;o de cat\\u0026#243;licos foi registrada em Santa Luzia do Par\\u0026#225; (80,3%), e a menor em Cumaru do Norte (36,3%). Em rela\\u0026#231;\\u0026#227;o aos evang\\u0026#233;licos, a maior propor\\u0026#231;\\u0026#227;o foi registrada em Bagre (53,4%), e a menor em Santa Luzia do Par\\u0026#225; (18,1%). J\\u0026#225; a maior propor\\u0026#231;\\u0026#227;o de esp\\u0026#237;ritas foi observada em Bel\\u0026#233;m (1,27%), enquanto a maior propor\\u0026#231;\\u0026#227;o de praticantes de Umbanda e Candombl\\u0026#233; foi registrada em Santa Izabel do Par\\u0026#225; (0,98%).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;19,1%\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Cumaru do Norte tinha, em 2022, a maior propor\\u0026#231;\\u0026#227;o de pessoas sem religi\\u0026#227;o (19,1%). Eldorado dos Caraj\\u0026#225;s tinha a maior propor\\u0026#231;\\u0026#227;o de pessoas de outras religiosidades (9,9%)e Jacareacanga tinha o maior percentual de adeptos de tradi\\u0026#231;\\u0026#245;es ind\\u0026#237;genas (2,2%),\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;129\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Os cat\\u0026#243;licos eram o grupo de religi\\u0026#227;o predominante em 129 munic\\u0026#237;pios paraenses em 2022. Em 97 munic\\u0026#237;pios, eles representavam mais da metade da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o. Em 15 munic\\u0026#237;pios, os evang\\u0026#233;licos eram o grupo religioso predominante.\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"católicos e evangélicos,Censo 2022,demografia religiosa,IBGE,religião no Pará"}
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RELIGIÃO

Pará tem maioria católica, mas número de evangélicos disparou em 12 anos

Belém repete o cenário paraense e houve aumento de praticantes da Umbanda e do Candomblé. Dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística como resultados preliminares do Censo 2022

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Imagem ilustrativa da notícia Pará tem maioria católica, mas número de evangélicos disparou em 12 anos camera Icaro Farias - ASCOM Basílica Santuário de Nazaré

Apesar de uma queda de 6,77 pontos percentuais na comparação com o Censo de 2010, o estado do Pará tem 3,77 milhões de praticantes do catolicismo, de acordo com o Censo 2022, o que equivale a 54,35% da população - o maior percentual da região Norte. Por outro lado, o crescimento de 9,02 p.p. no quantitativo de evangélicos coloca o estado no sexto maior grupo seguidor da religião do país. Apenas 7% dos paraenses se autodeclaram não seguidores de nenhum tipo de religião.

Os dados foram divulgados ontem, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como resultados preliminares da amostra do Censo Demográfico 2022 sobre o tema, considerando pessoas a partir de dez anos de idade. “Em comparação ao Censo 2010, quando os católicos representavam 61,12% das pessoas com dez anos ou mais a proporção era maior. E entre os evangélicos há um crescimento, eles aram de 26,25% para 35,02%, e com isso o Pará foi o terceiro estado com maior crescimento proporcional desses religiosos no período”, explica Luiz Cláudio Martins, analista do IBGE.

No cenário nacional, a religião católica manteve-se como o maior grupo religioso, com 56,75% da população (100,2 milhões de pessoas). No Norte, porém, esse percentual foi inferior à média nacional, atingindo 50,48% (7,3 milhões de pessoas), o menor entre as grandes regiões.

Já os evangélicos representavam 26,85% da população brasileira (47,4 milhões de pessoas). Na região Norte, o percentual chegou a 36,79% (5,3 milhões), o maior entre todas as regiões. No Pará, os evangélicos somavam 35,27% da população (2,4 milhões), o sexto maior percentual do Brasil - o estado já havia registrado 26,25% de evangélicos em 2010, o que indica um avanço de 9,02 pontos percentuais em doze anos.

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CRESCIMENTO

Prática de Umbanda e Candomblé apresentou crescimento na região Norte entre 2010 e 2022
📷 Prática de Umbanda e Candomblé apresentou crescimento na região Norte entre 2010 e 2022 |FOTO: ANTONIO MELO

O Pará foi o terceiro estado onde mais teve crescimento proporcional dos evangélicos ficando atrás de Acre (11,8 p.p) e Amapá (9,25 pp.). Entre os sete estados com os maiores percentuais de evangélicos no país, seis estão na região Norte: Acre (44,38%), Rondônia (41,08%), Amazonas (39,37%), Amapá (36,37%), Pará (35,37%) e Roraima (34,35%).

No Pará, 0,37% da população (25,3 mil) se declararam espíritas em 2022, o terceiro menor percentual entre as unidades da federação. Em 2010, esse percentual era de 2,16% no país, 0,54% no Norte e 0,5% no Pará. No Brasil, a doutrina tinha a adesão de 1,84% da população (3,2 milhões de pessoas). Na região Norte, o percentual foi de apenas 0,43% (62 mil pessoas), o menor entre as regiões.

Já as pessoas que declararam não ter religião correspondiam a 9,28% da população brasileira (16,3 milhões). No Norte, a proporção foi de 8,19% (1,1 milhão), o segundo menor índice entre as regiões. No Pará, o percentual de pessoas sem religião ficou em 7,06% (481 mil). “Também o segundo menor da região Norte, atrás apenas do Tocantins (6,45%), e o oitavo menor entre todos os estados brasileiros. O número pouco variou em relação ao Censo de 2010, quando o estado registrava 6,96% de pessoas sem religião”.

Em Belém, o catolicismo permaneceu como o grupo religioso com maior número de adeptos em 2022, embora tenha apresentado queda de 7,5 pontos percentuais em relação a 2010: ou de 62,76% para 55,25% da população. A proporção de evangélicos cresceu no mesmo período, ando de 27,78% para 33,43%. O percentual de pessoas sem religião apresentou leve alta, saindo de 5,32% em 2010 para 5,72% em 2022. Já a religião espírita teve uma pequena redução, ando de 1,64% para 1,27% no período.

SAIBA MAIS

Marajó

l Nos municípios do Marajó, o catolicismo segue como religião predominante na maioria das localidades. Os maiores percentuais foram registrados em Gurupá (72,70%), Afuá (71,94%) e Muaná (63,73%). Por outro lado, os menores índices de católicos foram observados em Bagre (39,70%), Melgaço (44,84%) e São Sebastião da Boa Vista (49,14%). Apesar do predomínio católico, Bagre e Melgaço se destacaram por apresentarem uma proporção maior de evangélicos do que de católicos, com 53,38% e 45,88%, respectivamente. Além desses, Anajás também apresentou elevado percentual de evangélicos (45,43%). Os menores percentuais desse grupo foram registrados em Afuá (24,02%), Gurupá (24,87%) e Soure (27,11%).

A presença de espíritas no Marajó foi mais significativa em Salvaterra (0,14%). A prática de Umbanda e Candomblé teve maior expressão em Soure, com 0,55% da população. O município também se destacou pelo maior percentual de pessoas que declararam seguir outras religiosidades (8,07%). Entre os que se declararam sem religião, os maiores percentuais foram registrados em Melgaço (8,82%), Portel (6,88%) e Salvaterra (6,24%).

Santarém

l Em Santarém, oeste do Pará, o catolicismo também manteve a posição de grupo religioso majoritário em 2022, embora com queda em relação a 2010: ou de 68,55% para 61,40%. Os evangélicos, por sua vez, cresceram de 25,08% para 30,28% no mesmo período. A proporção de pessoas sem religião também teve leve aumento, subindo de 4,01% em 2010 para 4,82% em 2022. Já o grupo de outras religiosidades ou de 2,15% para 2,84%, enquanto os espíritas representavam 0,31% da população em 2022, frente aos 0,13% registrados em 2010. Os praticantes de Umbanda e Candomblé também cresceram numericamente, ainda que em patamar reduzido, ando de 0,03% para 0,19% no período analisado.

Religiões de matriz africana

l A prática de Umbanda e Candomblé apresentou crescimento na região Norte entre 2010 e 2022. O percentual de pessoas de 10 anos ou mais de idade que se declarou adepta dessas religiões ou de 0,06% (7.914 pessoas) para 0,30% (43.997 pessoas). No Pará, esse avanço foi semelhante, saltando de 0,08% em 2010 (4.623 pessoas) para 0,32% em 2022 (21.970 pessoas). Entre os municípios paraenses, os maiores percentuais foram registrados em Santa Izabel do Pará (0,98%), Belém (0,81%) e Marituba (0,80%).

Em relação ao nível de instrução, os adeptos de Umbanda e Candomblé apresentaram diversidade nos perfis educacionais: 26% não tinham instrução ou tinham ensino fundamental incompleto, 14% possuíam ensino médio incompleto, enquanto 35% tinham o ensino médio completo ou superior incompleto e 25% tinham ensino superior completo. Quanto à cor ou raça, a maioria se declarou parda (54,5%), seguida por pretos (21,6%) e brancos (23%) — o que indica que 76,1% dos praticantes dessas religiões no estado se autodeclararam pretos ou pardos.

Analfabetismo

l As tradições indígenas e os católicos apresentaram as maiores taxas de analfabetismo entre as pessoas com 15 anos ou mais de idade no estado: 29,5% e 9,2%, respectivamente. Entre as pessoas sem religião, a taxa foi de 8%, enquanto no grupo de evangélicos, foi de 7,8%. Os praticantes de Umbanda e Candomblé registraram 4,7%, os de outra religiosidade,4,2%, e entre os espíritas o percentual ficou em 0,7%.

Cidades

80,3%

Entre os municípios paraenses, a maior proporção de católicos foi registrada em Santa Luzia do Pará (80,3%), e a menor em Cumaru do Norte (36,3%). Em relação aos evangélicos, a maior proporção foi registrada em Bagre (53,4%), e a menor em Santa Luzia do Pará (18,1%). Já a maior proporção de espíritas foi observada em Belém (1,27%), enquanto a maior proporção de praticantes de Umbanda e Candomblé foi registrada em Santa Izabel do Pará (0,98%).

19,1%

Cumaru do Norte tinha, em 2022, a maior proporção de pessoas sem religião (19,1%). Eldorado dos Carajás tinha a maior proporção de pessoas de outras religiosidades (9,9%)e Jacareacanga tinha o maior percentual de adeptos de tradições indígenas (2,2%),

129

Os católicos eram o grupo de religião predominante em 129 municípios paraenses em 2022. Em 97 municípios, eles representavam mais da metade da população. Em 15 municípios, os evangélicos eram o grupo religioso predominante.

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